Imunização

Campanha de vacinação contra o sarampo começa nesta segunda em Pelotas

Profissionais da Enfermagem foram preparados para atuar no Dia “D”, marcado para o dia 15

Começa nesta segunda-feira (10) a Campanha Nacioanl de Vacinação contra o Sarampo. Em Pelotas, profissionais da enfermagem das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) participaram de reunião na Secretaria de Saúde (SMS), e preparam estratégias para atingir o maior numero do público alvo que são crianças a partir dos 5 anos até os jovens de 19 anos. Juntamente com o sarampo, também se inicia a primeira etapa e intensificação da vacina contra o HPV. O Dia “D” da mobilização será no sábado (15), das 8h às 17h na zona urbana e das 8h30min às 16h30min na área rural.

A SMS informa que, no mesmo sábado, Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) realizarão cadastros dos domicílios de usuários que residem nas áreas de cobertura das UBSs com Estratégia Saúde da Família (ESF), assim como foi feito na campanha anterior.

A Saúde alerta a população que não é preciso esperar o Dia “D” para procurar a vacinação, basta comparecer em qualquer UBS do Município ou na Sala de Vacinas do Centro de Especialidades (rua Voluntários da Pátria, 1.420). Estarão disponíveis vacinas contra o sarampo e o HPV.

No Estado
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a estratégia é destinada às crianças a partir dos 5 anos até os jovens de 19 anos que não tenham tomada nenhuma dose da vacina ou que tenham recebido apenas uma dose, consideradas com esquema incompleto. A estimativa é de que 245 mil crianças e jovens dessa idade não estejam protegidos contra a doença. Desde agosto do ano passado, 82 casos de sarampo foram confirmados no Rio Grande do Sul. Um em cada quatro casos registrados no Estado foi em pessoas nessa faixa etária.

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. O calendário básico de vacinação oferece duas vacinas contra o sarampo. A primeira é aos 12 meses de idade, com a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. A proteção precisa ser completada aos 15 meses com uma dose da tetra viral, que imuniza para as mesmas três doenças mais a varicela (ou catapora).

Além dessas duas doses, em virtude do surto da doença no Brasil, o Ministério da Saúde está recomendando uma dose extra para as crianças entre os 6 e 12 meses. Ela não substitui a primeira dose (aos 12 meses) e por isso é chamada de “dose zero”.

As boas taxas de coberturas vacinais do Brasil haviam propiciado que o país conseguisse em 2016 o certificado internacional de eliminação da doença. Contudo, a queda nos índices de vacinação voltou a deixar o Brasil suscetível a reintrodução do vírus, que em 2018 teve uma forte circulação concentrada no estado do Amazonas. Foram na época mais de 10 mil casos no país, sendo 47 no RS. Em 2019, a doença ocorreu em maior proporção em São Paulo, responsável por mais de 90% dos 17 mil casos do Brasil.

 

 

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